Enquanto o visual dos novos carros da Fórmula 1 em 2022 continua um mistério, o público pôde descobrir em primeira mão a arte que fará a cabeça do atual campeão Max Verstappen na próxima temporada, prevista para começar em 20 de março com o GP do Bahrein. O holandês publicou em suas redes sociais um vídeo em que revela a pintura que vai adotar no seu capacete, incluindo o número 1 de campeão e uma estrela com o ano de 2021, data de seu primeiro título na categoria.
O modelo não traz mudanças drásticas em comparação com o casco que ele utilizou em 2021, ano no qual protagonizou uma rivalidade antológica com Lewis Hamilton pelo campeonato mundial; o capacete, majoritariamente branco, agora apresenta mais detalhes em dourado e menos em tons de laranja, que ainda estão presentes na pintura.
O número 1 de campeão ocupará a parte superior traseira do casco, no “spoiler”. E esse não será o único lugar no qual Max vai estampar o número de atual campeão da F1; nas etapas finais do último ano, o holandês da RBR confirmou que utilizaria o 1 no bico do carro caso conquistasse o título.
O número é reservado aos atuais campeões, mas seu uso não é obrigatório; desde que os pilotos passaram a escolher a numeração de seus carros, em 2014, Hamilton manteve o 44 mesmo nas temporadas em que entrou como o piloto a ser batido – segundo ele, por não se considerar em vantagem nos campeonatos que inicia como detentor do título.
O último a correr com o número 1 foi o alemão Sebastian Vettel, que conquistou quatro títulos pela RBR, equipe de Verstappen.
Outro detalhe no capacete novo do holandês é uma estrela na parte traseira do casco, que traz o ano de 2021, lembrança da data em que ele faturou seu primeiro título da carreira. Aos 24 anos, ele se tornou o quarto campeão mundial mais jovem da F1, atrás de Fernando Alonso (24 anos e 58 dias), Lewis Hamilton (23 anos e 300 dias) e Vettel.
Max se revezou com o rival Hamilton na liderança do campeonato de pilotos ao longo de 2021, mas retomou a vantagem com o pódio no GP da Turquia e engatou em uma sequência vitoriosa a partir da etapa nos Estados Unidos.
O título veio com contornos dramáticos – e polêmicos – na corrida final, em Abu Dhabi: Hamilton liderou as 53 voltas da corrida, mas após a saída de um safety car que não seguiu à risca o regulamento esportivo, foi ultrapassado no fim por Verstappen, perdendo a vitória e o título. Equipe do britânico, a Mercedes chegou a protocolar protestos contra o resultado, mas desistiu do apelo.