A lateral-direita é motivo de dor de cabeça para Tite. O setor é uma das posições que o técnico indica que ainda não bateu o martelo sobre quem vai levar para a disputa da Copa do Mundo no Catar. Por muitos anos, o Brasil teve Cafu como titular indiscutível. O capitão do pentacampeonato esteve em quatro edições do Mundial.
Em evento do lançamento oficial do álbum de figurinhas da Copa do Mundo, o ex-jogador mostrou confiança na conquista do hexacampeonato no final do ano e destacou o amadurecimento do grupo.
“As expectativas para a Copa são sempre as melhores possíveis, principalmente eu que tive a oportunidade de estar em algumas, além de fã do futebol brasileiro, eu sou muito patriota e torço muito para a Seleção Brasileira, que tem grandes chances de ganhar a Copa do Mundo. Eu vejo uma Seleção mais experiente, mais ciente de si, com jogadores que hoje tem capacidade de ganhar a Copa”, afirmou .
O Mundial no Qatar será o último compromisso de Tite no comando da Seleção. O treinador já avisou que deixa o cargo que ocupa desde 2016 ao final da competição. Se depeder de Cafu, o substituto não será estrangeiro.
“Nós temos que continuar com um técnico brasileiro. Somos um país pentacampeão mundial, temos uma tradição no futebol. Não que os técnicos estrangeiros não merceçam, mas eu prefiro que os nossos treinadores brasileiros deem sequência aos títulos da Seleção Brasileira”, argumentou.
Apesar da ressalva, o ex-lateral destacou o bom trabalho realizado pelos treinadores estrangeiros no Brasil nos últimos anos: “Todos eles contribuíram muito com o futebol brasileiro, ajudando no crescimento, o Abel é um dos destaques, óbvio, pelo trabalho que vem fazendo pelo Palmeiras”.
Durante o evento, Cafu brincou e cobrou uma figurinha especial para poder mostrar ao neto que está envolvido de alguma maneira com a Copa do Mundo. Ele ainda revelou que ficou emocionado quando se viu entre os selecionados no Mundial de 1994, mesmo na reserva de Jorginho.