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AGU pede ao STF que JB não dê depoimento presencial e que recurso seja julgado pelo plenário

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A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com um agravo (tipo de recurso) no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro não preste depoimento presencial na Polícia Federal. A AGU também pediu para que esse recurso seja julgado pelo plenário do tribunal. Bolsonaro é investigado por vazamento de dados sigilosos em uma transmissão nas redes sociais.

O depoimento foi ordenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, e estava marcado para as 14h desta sexta. O agravo da AGU contesta a decisão de Moraes.

Por volta das 14h, horário do depoimento, Bolsonaro estava no Palácio do Planalto. Quem apareceu na superintendência da Polícia Federal em Brasília foi o advogado-geral da União, Bruno Bianco.

Bianco foi avisar a Polícia Federal do agravo. Ele ficou cerca de meia-hora no prédio e saiu sem falar com a imprensa.

Atualização às 14h43: o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, rejeitou o pedido da AGU logo depois que o documento chegou ao STF. Com isso, Moraes reiterou que Bolsonaro deve dar depoimento presencial.
Vazamento de dados

O inquérito foi aberto para investigação a divulgação feita por Jair Bolsonaro, em redes sociais, de dados e documentos sigilosos de um inquérito não concluído sobre ataques ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente da República chegou a publicar um link com a íntegra do inquérito sigiloso, que a PF não tinha sequer concluído. O inquérito vazado diz que um hacker teve acesso ao código-fonte da urnas eletrônicas em 2018 – o que não gerou qualquer consequência, porque não possibilitou alterar a votação.

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