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‘Zeramos a fila da creche na cidade de São Paulo’

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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), disse que zerou a fila da creche da cidade com a criação de 469 novas unidades. A criação de vagas em creches é um dos maiores desafios das administrações públicas e a pandemia de coronavírus pode ter contribuído para essa meta ter sido atingida, já que as unidades de ensino infantil estão fechadas.

“Pela primeira vez na história da cidade de São Paulo nós temos a fila de creche zerada”, afirmou Covas durante coletiva de imprensa. No entanto, o número de alunos que esperam por uma vaga pode aumentar no decorrer do ano letivo. A obrigatoriedade de matrícula na rede de ensino é para crianças a partir de 4 anos.

Segundo o tucano, o déficit de vagas era de 65 mil em 2016 e a promessa da gestão foi que seriam criadas 85 mil vagas em 4 anos. No entanto, o número de vagas foi ampliada em 91 mil vagas nesse período. As vagas abertas estão na rede própria municipal e na conveniada (creches terceirizadas).

“Nós zeramos a fila da creche na cidade de São Paulo. Essa é uma conquista não apenas desta administração, mas da cidade de São Paulo. Eu queria dividir essa conquista com todos os ex-prefeitos e ex-prefeitas que me antecederam nesse cargo e também fizeram a sua parte para que hoje pudéssemos conquistar esse feito”, disse.

Em dezembro de 2016, a cidade tinha 284.217 crianças matriculadas nas creches e o número saltou para 375.560, um aumento de 32%, segundo a Secretaria Municipal da Educação. Foram crianças 469 novas creches. As regiões da cidade com a maior demanda de vagas eram o Tremembé, na Zona Norte, e o Capão Redondo e Jardim São Luís, na Zona Sul.

“Essa gestão herdou da gestão anterior 65.040 mil crianças ainda na fila aguardado vaga em dezembro de 2016, depois a fila caiu para 44.094 mil em dezembro de 2017, 19.702 em dezembro de 2018, 9.670 em dezembro de 2019 e agora em dezembro de 2020 a fila zero”, disse o secretário municipal da Educação Bruno Caetano.

No entanto, 540 crianças esperam por uma vaga em creches específicas escolhidas pelos seus familiares.

“Há por exemplo crianças que ainda aguardam na fila por uma determinada creche, mas tem opções de 4 e até 5 creches no entorno com vaga, mas a família prefere determinada unidade. Como não há a obrigatoriedade da matrícula nesse nível de ensino, a matrícula é obrigatória a partir dos 4 anos, então a família prefere manter essa criança em casa. Mas há vagas para todas as crianças que precisam, não temos nenhuma criança na fila e quase 9 mil vagas entre as vagas ociosas e as vagas adquiridas junto ao programa Mais Creche.”

De acordo com ele, apesar do aumento de vagas foi mantido a mesma quantidade de alunos por sala sendo: sete crianças por professor no berçário 1; na crianças (com 1 ano de idade) no berçário 2; 12 crianças (com 2 anos de idade) no mini-grupo 1 e 25 crianças (com 3 anos de idade) no mini-grupo 2 por professor.

Foram disponibilizadas 3.168 vagas em 62 escolas na rede privada e filantrópica para crianças no programa Mais Creche, mas as vagas não precisaram ser utilizadas e não foram compradas pela administração municipal.

Segundo o prefeito, o grande desafio para os próximos 4 anos é manter a fila zerada. “Há uma sazonalidade desta fila, ela vai ampliando durante o ano, então a grande meta é que a fila fique zerada na cidade de São Paulo e a nossa meta para isso é criar mais 50 mil vagas em creche nos próximos 4 anos”, argumentou.

Neste ano, de janeiro a setembro, foram matriculadas 2.648 crianças vindas rede particular. A prefeitura diz que está preparada para um eventual aumento de demanda em 2021 por conta da pandemia de coronavírus.

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