Os Estados Unidos criaram 315 mil empregos em agosto, segundo relatório de emprego do Departamento do Trabalho divulgado . Apesar da criação de novas vagas, a taxa de desemprego subiu para 3,7% – acima dos 3,5% do mês anterior.
De acordo com o relatório, o número de desempregados foi estimado em 6 milhões – acima dos 5,6 milhões do mês anterior.
Apesar da alta na taxa de desemprego, foi o 20º mês consecutivo de abertura de vagas, com destaque para os setores de serviços profissionais, serviços de saúde e varejo. A aparente contradição acontece porque há mais pessoas entrando no mercado de trabalho do que ele consegue absorver no período.
Em julho, tanto a taxa de desemprego quanto o número de desempregados no país havia retornado aos níveis de fevereiro de 2020, antes da pandemia da Covid-19.
Veja as taxas de desemprego entre os grandes grupos:
Mulheres adultas: 3,3%
Homens adultos: 3,5%
Adolescentes: 10,4%
Brancos: 3,2%
Negros: 6,4%
Asiáticos: 2,8%
Hispânicos: 4,5%
Perdas permanentes e desemprego de longo prazo
Entre os desempregados, o número dos que perderam o trabalho permanentemente cresceu em 188 mil, para 1,4 milhão em agosto. O número dos afastados temporariamente ficou praticamente estável, em 782 mil.
O número de desempregados de longo prazo (há 27 semanas ou mais) também ficou praticamente estável, em 1,1 milhão. Esse grupo representa 18,8% do total de desempregados do país.