As exportações totais de carne bovina em 2021 caíram 7% em volume, para 1,867 milhões de toneladas, em função do embargo da China.
Apesar disso, em receita, as vendas externas cresceram 9%, para US$ 8,4 bilhões, apoiada na elevação de preços do mercado internacional.
É o que mostram dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou os dados Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério da Economia.
O embargo chinês vigorou entre 4 de setembro e 15 de dezembro.
Vendas por país
Embora tenha reduzido suas importações de 1,182 milhões de toneladas em 2020 para 950 mil toneladas em 2021, a China continua sendo o maior comprador da carne bovina brasileira, através da movimentação realizada pela cidade estado de Hong Kong e pelas compras realizadas pelo continente.
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No ano passado, os Estados Unidos se transformaram no segundo maior importador do produto, partindo de aquisições de 59 mil toneladas em 2020 para 148 mil toneladas em 2021, com aumento de 148,9% na movimentação.
O Chile se manteve na terceira posição, saindo de 90 mil toneladas importadas em 2020 para 110,6 mil toneladas em 2021 (+22,4 %).
Mesmo diminuindo suas compras em 42,5%, de 127,9 mil toneladas para 73,6 mil toneladas, o Egito ocupou a quarta posição.
Os Emirados Árabes ampliaram suas importações em 21,7%, saindo de 40,8 mil toneladas em 2020 para 49,7 mil toneladas em 2021, ficando no quinto lugar.
Na sexta posição, as Filipinas saíram de 39,6 mil toneladas em 2020 para 46,3 mil toneladas em 2021 (+16,8%), enquanto que a Arábia Saudita ficou em sétimo com queda de 0,5% na movimentação que passou de 41 mil toneladas em 2020 para 40,8 mil toneladas em 2021.
No total do ano, 104 países aumentaram suas importações enquanto que outros 68 reduziram suas compras.