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Hamilton adota tom cético ao falar sobre chances da Mercedes

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Vice-líder do campeonato de pilotos da Fórmula 1, Lewis Hamilton tem a missão de descontar 19 pontos de diferença sobre Max Verstappen, mas precisa encarar a vantagem do carro da RBR, o retrospecto da Mercedes e uma punição de cinco posições no grid neste domingo do GP de São Paulo pela troca de parte de seu motor. Com 107 pontos em jogo até o fim do ano, uma virada ainda é alcançável, mas o britânico não escondeu que a tarefa será ainda mais difícil do que antes.

  • O ritmo deles (RBR) foi fenomenal na última corrida (no México), eles tiveram um carro forte durante todo o ano. Fizemos o melhor que podíamos, mas com certeza vamos nos esforçar mais para ver o que dá pra tirar do carro. Fomos bem fortes da última vez em que estivemos no Brasil, mas antecipamos que será muito difícil superá-los agora – comentou durante a coletiva de pilotos, em São Paulo.

Neste fim de semana no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, a F1 promove o terceiro e último teste das corridas classificatórias, que garante três pontos extras para os três primeiros colocados; até agora, Verstappen e Valtteri Bottas, seu colega da Mercedes, venceram as duas primeiras, na Inglaterra e na Itália.

Hamilton confirmou que a etapa do Brasil será decisiva para a briga pelo título, mas não acredita que terá grandes chances na prova classificatória, neste sábado:

  • Toda corrida é muito importante. Temos corridas primordiais de se vencer desde o retorno das férias da F1, mas não conseguimos aproveitá-las. Essa não é uma boa pista pra ultrapassar; claro, tem uma longa reta, mas esse é um dos lugares mais complicados pra fazer manobras.

Neste ano, a Mercedes viu a RBR deixar para trás os últimos anos como coadjuvante para superá-la com um carro e motor mais equilibrados do que da montadora alemã. O time já venceu dez vezes no atual campeonato, faturando com folga as duas últimas corridas, nos Estados Unidos e no México.

Desenvolver o W12, carro de 2021, tem sido um desafio para a Mercedes, que ainda fez seis trocas de unidade de potência com Bottas e tenta manejar a confiabilidade do motor de Hamilton.

  • É difícil explicar porque são muitos detalhes. É que nosso carro é difícil de otimizar. Em alguns fins de semana as coisas funcionam, em outros não. Acertar o que vemos com as simulações tem sido complicado. Tirar o potencial máximo do carro tem sido mais difícil esse ano – reconheceu Hamilton.

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