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Demanda aérea sinaliza retomada após forte impacto da 2ª onda da pandemia

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A demanda por transporte aéreo no mercado doméstico brasileiro (medida em receita por passageiro por quilômetro, ou RPK) apresentou queda de 43,4% em maio deste ano na comparação com igual período de 2019, quando a pandemia ainda não afetava o setor. A oferta apresentou queda de 43,7% em igual base de comparação.

Os dados, divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), sinalizam uma melhora depois do pico de covid-19 deste ano, que levou a demanda do setor a cair 61% em abril na comparação com igual mês de 2019.

No mês, foram transportados 3,63 milhões de passageiros, o que representa uma queda de 49% na comparação com o registrado em maio de 2019. A ocupação das aeronaves foi de 82,2%, alta de 0,6%, com as empresas ajustando melhor a oferta diante do período de dificuldade.

Os números da Anac apontam que a Azul segue liderando pelo terceiro mês consecutivo (março até maio) o mercado doméstico, com 36,6% de participação, seguida por Latam, com 32,2%, e Gol, com 30,7%. A Azul tem adotado uma postura agressiva na oferta de voos no Brasil. A aérea opera sozinha em 70% das suas rotas, o que acaba sustentando o preço dos bilhetes ao evitar concorrência.

No mercado internacional, considerando fatores como fechamento de fronteiras e restrição de viagem a turismo, os indicadores permanecem sob forte retração. A demanda de passageiros no quinto mês do ano foi 88% menor do que o registrado em 2019. A queda na oferta foi de 66,2%.

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