A vacinação contra a gripe na cidade de São Paulo será feita este ano apenas em escolas e estabelecimentos de educação.
A medida foi tomada pela prefeitura para evitar aglomerações nos postos de saúde e evitar o cruzamento de públicos-alvo da vacinação contra o coronavírus.
A gestão municipal, entretanto, não esclareceu como será feita a logística nas unidades caso as escolas voltem a atender alunos presencialmente.
A prefeitura liberou o retorno das atividades presenciais a partir do dia 12 de abril, desde que o estado não esteja mais na fase emergencial da quarentena.
A campanha da gripe será iniciada no dia 12 abril com inversão na ordem do grupo prioritário. Neste ano, por conta da pandemia, e da imunização de idosos contra a Covid, crianças de seis meses a seis anos e as gestantes serão vacinadas antes da população acima de 60 anos.
“Além dos profissionais de saúde, vamos priorizar as crianças e as gestantes. É uma mudança de público, sempre os idosos entram nessa primeira fase de vacinação, mas desta vez, em função da Covid, fizemos essa inversão para que a gente não cruze os públicos e também os locais”, afirmou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido durante coletiva de imprensa virtual nesta quinta (8).
Ainda segundo o secretário, além da vacinação contra a gripe, a gestão estadual fará uma campanha para atualização da caderneta de vacinação com a oferta das demais vacinas no calendário nacional de vacinação para esses grupos.
Aparecido destacou que por conta da pandemia de Covid, o número de crianças que deixaram de tomar as vacinas ainda segue elevado.
“É fundamental que as crianças até dois anos tenham um conjunto de vacinas e, por conta da pandemia, parte dessas crianças não tomaram nenhuma vacina”, afirmou.
O secretário também afirmou que quem tomou a vacina contra a Covid deve esperar 14 dias para ser imunizado contra a gripe.
Pessoas com diagnóstico de Covid confirmado ou em curso há menos de 28 dias devem adiar a vacinação contra a influenza.